A Volkswagen do Brasil

Flexibilidade para driblar as adversidades

Um ano de muitos obstáculos superados pela determinação do time e a aposta em projetos para o futuro. Assim pode ser resumido 2022 na Volkswagen do Brasil. A crise no fornecimento de insumos e na logística global, observada nos últimos anos, acrescidos de juros e inflação altos, com acesso restrito a crédito, foram alguns dos desafios encarados ao longo do ano.

Além disso, os ajustes para cumprir o Proconve L7 (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores), criado há 36 anos e que, desde janeiro, traz limites mais restritos nas emissões, impactaram a produção. Quando as fábricas se preparavam para acelerar a montagem, sentiram os efeitos da escassez de peças no mercado, sobretudo em março. Uma sequela que perdurou por todo o ano, resultando em paralisações e lay-off. Vale ressaltar, contudo, que a Volkswagen do Brasil não recorreu à dilação dos prazos do PL7, mesmo com os efeitos da pandemia sobre a produção, cumprindo integralmente o calendário do governo e assegurando seu compromisso com o compliance e as metas ambientais da empresa.

A estratégia para contornar o engarrafamento econômico teve a flexibilidade como guia, direcionando esforços para caminhos que trouxeram resultados, como o foco em carros com margem de lucro maior. A Volkswagen do Brasil fechou o ano em 3º lugar em participação de mercado (13,7%), um recuo de 1,6 pp comparado ao ano anterior. Apesar dos desafios, a Marca manteve a liderança no segmento A0 SUV, com destaque para o T-Cross, o segundo SUV esportivo mais vendido do ano.

A recuperação veio acelerada no segundo semestre, com ganhos de 1,5 pp em market share comparado com o mesmo período do ano anterior, impulsionada pela resposta positiva aos primeiros lançamentos da nova Ofensiva de Produtos, a exemplo do Novo Polo, com 7.000 unidades vendidas em apenas duas horas e uma estimativa de 100 mil emplacamentos para 2023. Em Taubaté, a planta passou por uma adaptação de linha, com a retirada do Gol e do Voyage, para implementar a plataforma MQB na produção do Polo.

Nas exportações, as restrições governamentais na Argentina e a falta de navios para transporte de automóveis pesaram sobre o volume de carros embarcados em 2022. Ainda assim, a empresa buscou a recuperação ao longo do ano. Ao todo, 88.849 veículos foram enviados para países da África e Região LAM (Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Uruguai, Peru, Curaçao e República Dominicana), Argentina e México. Só em junho, a VW embarcou 11.591 carros em 20 navios, o melhor resultado mensal para as exportações desde maio de 2019. No acumulado do ano, Saveiro, Gol e T-Cross foram os modelos mais exportados. Outro destaque foi a marca conjunta de 100 mil unidades exportadas do Polo e Virtus (no compilado desde outubro de 2017 e janeiro de 2018, quando foram respectivamente lançados no mercado externo).

 

2022 em números

(GRI 2-1, 2-6)

346.405 veículos produzidos no País pela Volkswagen do Brasil em 2022

R$ bi

Receita líquida

R$ 0 bi

Pagos em impostos
(diretos e indiretos)

R$ 0 bi

Salários e benefícios
de colaboradores

R$ 0 mi

Investimentos sociais

Volume de produção em 2022 por fábrica:

(GRI 2-1)

46.282 Saveiro

24.640 Polo

13.020 Virtus

56.747 Nivus

79.991 Gol

(produção encerrada em dezembro)

42.584 Voyage

(produção encerrada em dezembro)

130 Polo

83.011 T-Cross

36.696 EA111

322.678 EA211

55.411 EA211 exportação
(Argentina e México)

Importados:

Amarok (General Pacheco – Argentina)

Taos (General Pacheco – Argentina)

Jetta (Puebla – México)

colaboradores
0 mil
de venda no Brasil
0 pontos

Valor econômico direto gerado e distribuído (R$) – Volkswagen do Brasil

(GRI 201-1)

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A marca mais lembrada pelo consumidor

A Volkswagen do Brasil tem posicionado a sua marca no mercado para ser mais diversa, digital, ágil, centrada no cliente e neutra em carbono. Esses cinco pilares representam cada uma das frentes de atuação da estratégia corporativa (nas chamadas 5 Batalhas) para o desenvolvimento de novas tecnologias e soluções em mobilidade que irão corroborar para uma empresa cada vez mais sólida e sempre com o olhar humano. Em 2022, a VW centrou esforços em novas experiências, buscou estar próxima dos clientes (human approach), ser mais conectada e uma marca amada (loved brand).

Como resultados, a VW foi reconhecida pela 31ª vez como a marca de carro mais lembrada pelos consumidores, segundo a pesquisa Top of Mind, realizada pelo Datafolha. Mais uma vez, a empresa conquistou isoladamente o topo da categoria Carro. Ela foi também a marca que mais venceu essa categoria, em 32 edições do levantamento. 

Reconhecimento em inovação

Pelo segundo ano seguido, a Volkswagen do Brasil é a líder entre as fabricantes de automóveis no Prêmio Valor Inovação, atribuído pelo jornal Valor Econômico em parceria com a Strategy&, consultoria estratégica da PwC. Entre as ações da companhia que se destacaram na premiação estão a calculadora Abasteça Consciente; a ampliação do programa VW Sign & Drive, a jornada de Digitalização na Rede (DDX e o app Meu Volkswagen), e a oferta de aplicativos dentro do VW Play Apps. Além do ranking setorial, a VW subiu oito posições no ranking geral das 150 empresas chegando no 44º lugar.

A VWB recebeu também o prêmio Prêmio BandNews Marcas Mais Admiradas no Brasil na categoria Autos, realizado em parceria com a AtlasIntel e auditoria do Instituto Áquila. O troféu foi atribuído pelos esforços que a companhia vem realizando com foco nos consumidores ao oferecer tecnologia, conectividade e design no atendimento e na experiência em toda a jornada do cliente.

Produtos em destaque no mercado

A revista Quatro Rodas elegeu o VW T-Cross como o SUV compacto de menor custo de uso do País, desbancando outros quatro rivais diretos. No cálculo foram incluídos os gastos de combustível, a manutenção, o seguro, o custo mensal e o preço de tabela.

T-Cross

Taos

Jetta GLI

No prêmio Melhor Compra 2022, o SUVW Taos ganhou como melhor SUV até R$ 220 mil na versão Comfortline. Já o Jetta GLI, estreante na premiação, foi o vencedor na categoria carros até R$ 250 mil, reforçando seu pacote único no segmento de sedãs esportivos.

Nivus e Virtus levaram o selo Maior Valor de Revenda 2022 nas categorias SUV Entrada e Sedãs Compactos, respectivamente. Ambos com valorização acima de 6% após um ano de uso.

Sustentabilidade premiada

Os esforços da Volkswagen em colocar os temas ESG como frentes principais de sua estratégia foram reconhecidos pelo mercado. Após três meses de eleição aberta e quase 10 mil votos, a VW conquistou o Prêmio AutoData na categoria Sustentabilidade. O Way To Zero Center, inaugurado na fábrica da Anchieta, o acordo com a Raízen para o fornecimento de gás biometano renovável nas fábricas e o projeto de energia renovável para a Rede de Concessionários contribuíram para o resultado.

Marcos históricos: sete décadas
de pioneirismo tecnológico

0 linhas

de produto diferentes

0 milhões

de unidades fabricadas

0 milhões

de motores construídos no País

Década de
1950
Década de
1960
Década de
1970
Década de
1980
Década de
1990
Década de
2000
Década de
2010
Década de
2020
VW democratiza o automóvel
Em 1953, a Volkswagen deu início às operações no Brasil, no bairro do Ipiranga, em São Paulo, com a dupla Fusca e Kombi. Na época, as peças eram importadas e a empresa tinha apenas 12 funcionários. A aceleração foi ainda mais visível a partir de 1959 com a inauguração da fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP), a primeira unidade da Volkswagen construída fora da Alemanha. Com a instalação, metade da produção passa a ser fabricada localmente, com preços mais acessíveis, democratizando o automóvel e a mobilidade nos anos 50.
Uma Volkswagen “Made in Brazil”
Em 1965, a VW foi pioneira no Brasil com a inauguração do primeiro Centro de Desenvolvimento, Pesquisa e Design na fábrica Anchieta. O Centro foi aberto com objetivo de criar produtos novos, incluindo projetos, ferramentas e protótipos. Durante esse período foram lançados modelos como o Karmann-Ghia, em parceria com a empresa alemã que levava o mesmo nome, além do início de design de veículos que marcaram a história da VW, como o SP e o Brasília, que seriam lançados na década seguinte.
Nova era para a Volkswagen
Em 1972, chegavam aos concessionários o SP1 e o SP2, ambos reconhecidos por entusiastas como o design mais belo da história da VW. Um ano depois, em 1973, a marca apresentou o modelo Brasília, com um conceito moderno de carroceria hatchback, o primeiro no País. Completando o início da Nova Era, em 1974, foi a vez do Passat, dando um salto tecnológico na aplicação do novo trem de força dianteiro com refrigeração líquida, aliado às molas helicoidais da suspensão, entregando um conjunto mais dinâmico, confortável e responsivo.
Nasce uma lenda: o Gol
Em 1980, a VW inaugurou uma nova fase na indústria automobilística nacional, trazendo uma nova família de modelos, encabeçada pelo Gol na sua primeira geração. O sucesso foi tanto que o modelo se manteve na liderança por 27 anos consecutivos e até hoje é o mais produzido, vendido e exportado do mercado brasileiro. Ainda em sua primeira geração, o VW Gol se tornou o primeiro carro com injeção eletrônica de combustível do Brasil, com a chegada da versão GTi. Com o Santana, a VW entrou no segmento superior em 1984. Baseado no Passat europeu, o sedã foi criado por engenheiros e desenhistas brasileiros com pacote de alta tecnologia, revolucionando a segurança automotiva na década seguinte.
Salto tecnológico
Em sua segunda geração, o VW Santana trouxe, em dois anos seguidos, inovações pioneiras nos itens de segurança e motorização: foi o primeiro veículo nacional a oferecer freios ABS e catalisadores no sistema de escape, para motorizações a etanol ou a gasolina. Em 1994, o Gol chegou a sua segunda geração, carinhosamente chamado de “Bolinha” por conta das linhas de design mais arredondadas. O Gol Bolinha também ficou responsável pela popularização da injeção eletrônica.
Etanol ou gasolina
Em 2002, a VW marcou o segmento de compactos premium com a chegada do Polo na planta de São Bernardo do Campo, inaugurando a nova plataforma “PQ-24”. A terceira geração do Gol, em 2003, foi pioneira na motorização flex (abastecimento com etanol ou gasolina) do Brasil. Nomeada de “Total Flex”, a tecnologia lançada pela VW mudou paradigmas na indústria automotiva e permanece até hoje em toda a linha nacional da Marca. No mesmo ano, a família de compactos cresceu com a chegada do Fox, o primeiro compacto “high roof” (teto alto) do Brasil, inteiramente projetado no País e comercializado também na Europa. Já em 2007, com a importação do Passat, a VW definiu nova tendência de propulsores com a inauguração dos motores TSI no portfólio brasileiro.
Nota máxima em segurança
O modelo up!, lançado em 2014, foi o primeiro veículo do mercado de compactos de entrada a alcançar a nota máxima nos testes de colisão do Latin NCAP. Em 2015, a fábrica de São Carlos (SP) passou a produzir também os motores TSI, que fazem parte da família EA211, marcando uma transformação no mercado de propulsores em termos de performance e baixo consumo de combustível. Com o Novo Polo (2017) e o Virtus (2018), foi lançada uma nova Volkswagen, inaugurando a plataforma modular MQB, referência em rigidez e segurança, base em que modelos como T-Cross e Nivus foram construídos posteriormente. Nesse período, a empresa fez a maior renovação de portfólio da sua história no Brasil.
Mais conectividade e sustentabilidade
A chegada do Nivus, em 2020, revolucionou a VW em design e conectividade. O modelo foi o primeiro SUV com linhas cupê do segmento e inaugurou o VW Play, plataforma de infotainment 100% nacional. O SUVW é o primeiro veículo totalmente desenvolvido no Brasil que está sendo produzido e comercializado na Europa, rebatizado de Taigo. Em 2021, foi o momento do Taos, SUVW fabricado na Argentina e único modelo a conquistar nota máxima nos testes do Latin NCAP, seguindo o novo protocolo. O Polo Track, lançado em 2022, deu início a uma nova família de modelos de entrada da VW. Outras novidades estão a caminho para esta década, com foco em digitalização e descarbonização da marca. Os testes com carros elétricos já começaram, incluindo os modelos da família ID. Além disso, a empresa estuda também os modelos flex com baixa pegada de carbono.

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