- Volkswagen investirá R$ 7 bilhões na América Latina até 2026. Aporte subsidiará Centro de Pesquisa & Desenvolvimento em biocombustíveis e projetos locais, a começar pelo Polo Track e uma família no segmento de entrada.
- Empresa fecha ano com 379.914 veículos produzidos e liderança em SUVs compactos no Brasil e na Argentina.
- Apesar da crise global de componentes eletrônicos, indústria automobilística tem leve recuperação.
- Receita líquida da VWB cresce 14,4% em relação a 2020 (R$ 25,7 bi em 2021).
Novos investimentos e desafios
do mercado marcam
o ano VW
Apesar dos obstáculos econômicos levantados em 2021 ao mercado automobilístico, a Volkswagen do Brasil demonstrou destreza para lidar com as adversidades e manter o fluxo de investimentos. Um ano marcado por crises: uma inflação crescente, aumento do custo do frete e das taxas de juros, a suspensão das atividades nas fábricas em março – desencadeada pelo aumento nas taxas de internação hospitalar em função da segunda onda da Covid-19 – e pela falta de insumos no mercado, principalmente de semicondutores, que levou a paralisações totais ou parciais das fábricas. Ainda nesse cenário, a Volkswagen do Brasil fechou o ano como a segunda marca com o maior número de automóveis leves licenciados, com 302.306 unidades. Embora seja um número expressivo, ele indica uma queda de 7,8% comparado a 2020.
Um dos destaques foi a linha SUVW, líder de vendas entre os compactos. Com 100 mil unidades comercializadas ao longo do ano, Nivus e T‑Cross foram os preferidos no segmento de utilitários esportivos compactos no Brasil e na Argentina. No Brasil, o T‑Cross conquistou 62.311 clientes em 2021, de maneira que, em dezembro, o modelo obteve mais de 9 mil unidades faturadas, sendo o melhor mês de vendas desde o seu lançamento em fevereiro de 2019. Ao longo de 2021, o Nivus garantiu espaço em 36.667 garagens. Na argentina, os dois modelos totalizaram mais de 20% de participação no segmento.
Em 2021, a receita líquida da Volkswagen do Brasil somou R$ 25,7 bilhões, 14,4% a mais do que em 2020, dividida em R$ 19 bilhões de vendas para o mercado interno e R$ 6,7 bilhões de exportação. Mesmo com o recuo do mercado, a companhia esteve em diálogo com governo e entidades de classe para manter 13.187 postos de trabalho (saiba mais no capítulo Nossas Pessoas). Cerca de R$ 1,9 bilhão foi destinado ao pagamento de salários e outros benefícios e R$ 2,5 milhões foram investidos em projetos e ações sociais, incluindo iniciativas de incentivo fiscal.
Para fortalecer ainda mais sua posição competitiva e preparar-se para uma lucratividade sustentável, a Volkswagen anunciou o investimento de R$ 7 bilhões na América Latina até 2026. Além de mais projetos locais de veículos, a digitalização e a descarbonização devem receber um impulso adicional. Isso inclui o centro de pesquisa de biocombustíveis para desenvolvimento de tecnologia complementar à ofensiva global de eletrificação da Volkswagen (saiba mais no capítulo Estratégia e Gestão). O aporte beneficiará também o desenvolvimento de uma família de carros compactos para o segmento de entrada. O primeiro modelo será o Polo Track, baseado na plataforma MQB a ser produzida na fábrica de Taubaté (SP), com lançamento para 2023.
2021 em números
(GRI 102-1, 102-2)
379.914 veículos produzidos no País pela Volkswagen do Brasil em 2021
Receita líquida
Vendas mercado interno
Exportações
pagos em impostos
(diretos e indiretos)
salários e benefícios
de colaboradores
investimentos
sociais
Volume de produção em 2021 por fábrica:
Anchieta
145.803 veículos
Taubaté
132.559 veículos
Curitiba
101.552 veículos
São Carlos
475.162 motores
Valor econômico direto gerado e distribuído (R$) – Volkswagen do Brasil
(GRI 201-1)
2019 | 2020 | 2021 | |
Receita líquida total | 25.888.555.574 | 22.067.503.000 | 25.762.510.849 |
Mercado interno | 20.063.594.750 | 16.734.106.990 | 19.010.609.124 |
Mercado externo | 5.824.960.824 | 5.333.396.370 | 6.751.901.725 |
Benefícios | |||
Salários e benefícios de colaboradores | 2.607.990.484 | 1.920.153.380 | 1.985.677.303 |
Pagamentos ao governo | |||
Impostos diretos | - | 2.969.843.200 | - |
Impostos indiretos | 3.474.783.987 | 2.539.074.300 | 2.947.430.000 |
Investimentos sociais | 6.189.122 | 5.708.144 | 7.123.943 |
Volkswagen do Brasil: portfólio
Saveiro
Polo
Virtus
Nivus
Gol
Voyage
UP! (produção encerrada em abril)
T-CROSS
FOX (produção encerrada em outubro)
AMAROK (General Pacheco – Argentina)
TAOS (General Pacheco – Argentina)
TIGUAN ALLSPACE (Puebla – México)
Importação suspensa
NOVO JETTA (Puebla – México)
Marcos históricos
Do Fusca ao Taos: a progressão do compacto ao utilitário esportivo
Retrato do mercado automobilístico nacional
O balanço da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA) apontou uma leve recuperação da indústria automobilística em 2021, mas “ainda aquém do potencial de demanda interna e externa por autoveículos”. Estima-se que 300 mil veículos deixaram de ser produzidos no Brasil em função da crise global de semicondutores, que resultou em diversas paralisações de fábricas ao longo do ano por falta de componentes eletrônicos.
A indústria brasileira fechou o ano com mais de 2 milhões de veículos leves produzidos, alta de 8,7% sobre 2020. Como ocorre tradicionalmente, dezembro registrou o maior volume de vendas, com 165,1 mil unidades licenciadas. Chile, Colômbia, Peru e Uruguai ajudaram a impulsionar as exportações, com 349,4 mil veículos leves embarcados. Pela primeira vez, a Argentina representou menos da metade das exportações nacionais (34% do total). Em valores absolutos, as exportações tiveram alta ainda maior, de 37,8%, por conta do envio de veículos com maior valor agregado, como as SUVs.
Veja a evolução de veículos leves no Brasil em 2021:
Produção
Dados da ANFAVEA apontam leve recuperação da indústria automotiva brasileira.
Estima-se que 300 mil veículos de todas as marcas deixaram de ser produzidos no Brasil em função da crise global de semicondutores.
O setor contabilizou uma pequena evolução nas vendas e crescimento destacável nas exportações de veículos leves no Brasil.
Região SAM
Participação da VW na região SAM
Participação da VW no Brasil
Participação da VW na Argentina
Participação da VW mercados LAM
A Volkswagen comemorou bons resultados na Região SAM (América do Sul, América Central e Caribe) em 2021. A Marca fechou o ano com 11,8% de participação na região e registrou seu maior desempenho histórico nos mercados de LAM, com 4,7% de market share (+0,3pp vs. 2020), impulsionada pelos resultados especialmente no Chile, Colômbia e Uruguai. Na Argentina, o market share foi de 15,6%, um pouco abaixo comparado ao ano passado, afetado pelas restrições de importações e a alta inflação. Alguns lançamentos que ocorreram ao longo do ano de 2021 como Nivus, Taos, Teramont, linha GTS e nova motorização TSI em diferentes países da região ajudaram a VW a alcançar esses resultados.
Volkswagen do Brasil e Região SAM
(GRI 102-3, 102-4)
Fábricas
Centro de distribuição de Peças
colaboradores
no Brasil
na Argentina
pontos de venda
no Brasil
na Argentina
em 18 países da região LAM
- Volkswagen investirá R$ 7 bilhões na América Latina até 2026. Aporte subsidiará Centro de Pesquisa & Desenvolvimento em biocombustíveis e projetos locais, a começar pelo Polo Track e uma família no segmento de entrada.
- Empresa fecha ano com 379.914 veículos produzidos e liderança em SUVs compactos no Brasil e na Argentina.
- Apesar da crise global de componentes eletrônicos, indústria automobilística tem leve recuperação.
- Receita líquida da VWB cresce 14,4% em relação a 2020 (R$ 25,7 bi em 2021).
Novos investimentos
e desafios
do mercado marcam
o ano VW
Apesar dos obstáculos econômicos levantados em 2021 ao mercado automobilístico, a Volkswagen do Brasil demonstrou destreza para lidar com as adversidades e manter o fluxo de investimentos. Um ano marcado por crises: uma inflação crescente, aumento do custo do frete e das taxas de juros, a suspensão das atividades nas fábricas em março – desencadeada pelo aumento nas taxas de internação hospitalar em função da segunda onda da Covid-19 – e pela falta de insumos no mercado, principalmente de semicondutores, que levou a paralisações totais ou parciais das fábricas. Ainda nesse cenário, a Volkswagen do Brasil fechou o ano como a segunda marca com o maior número de automóveis leves licenciados, com 302.306 unidades. Embora seja um número expressivo, ele indica uma queda de 7,8% comparado a 2020.
Um dos destaques foi a linha SUVW, líder de vendas entre os compactos. Com 100 mil unidades comercializadas ao longo do ano, Nivus e T‑Cross foram os preferidos no segmento de utilitários esportivos compactos no Brasil e na Argentina. No Brasil, o T‑Cross conquistou 62.311 clientes em 2021, de maneira que, em dezembro, o modelo obteve mais de 9 mil unidades faturadas, sendo o melhor mês de vendas desde o seu lançamento em fevereiro de 2019. Ao longo de 2021, o Nivus garantiu espaço em 36.667 garagens. Na argentina, os dois modelos totalizaram mais de 20% de participação no segmento.
Em 2021, a receita líquida da Volkswagen do Brasil somou R$ 25,7 bilhões, 14,4% a mais do que em 2020, dividida em R$ 19 bilhões de vendas para o mercado interno e R$ 6,7 bilhões de exportação. Mesmo com o recuo do mercado, a companhia esteve em diálogo com governo e entidades de classe para manter 13.187 postos de trabalho (saiba mais no capítulo Nossas Pessoas). Cerca de R$ 1,9 bilhão foi destinado ao pagamento de salários e outros benefícios e R$ 2,5 milhões foram investidos em projetos e ações sociais, incluindo iniciativas de incentivo fiscal.
Para fortalecer ainda mais sua posição competitiva e preparar-se para uma lucratividade sustentável, a Volkswagen anunciou o investimento de R$ 7 bilhões na América Latina até 2026. Além de mais projetos locais de veículos, a digitalização e a descarbonização devem receber um impulso adicional. Isso inclui o centro de pesquisa de biocombustíveis para desenvolvimento de tecnologia complementar à ofensiva global de eletrificação da Volkswagen (saiba mais no capítulo Estratégia e Gestão). O aporte beneficiará também o desenvolvimento de uma família de carros compactos para o segmento de entrada. O primeiro modelo será o Polo Track, baseado na plataforma MQB a ser produzida na fábrica de Taubaté (SP), com lançamento para 2023.
2021 em números
(GRI 102-1, 102-2)
379.914 veículos produzidos no País pela Volkswagen do Brasil em 2021
Receita líquida
Vendas mercado interno
Exportações
pagos em impostos
(diretos e indiretos)
salários e benefícios
de colaboradores
investimentos
sociais
Volume de produção em 2021 por fábrica:
Anchieta
145.803 veículos
Taubaté
132.559 veículos
Curitiba
101.552 veículos
São Carlos
475.162 motores
Valor econômico direto gerado e distribuído (R$) – Volkswagen do Brasil
(GRI 201-1)
2019 | 2020 | 2021 | |
Receita líquida total | 25.888.555.574 | 22.067.503.000 | 25.762.510.849 |
Mercado interno | 20.063.594.750 | 16.734.106.990 | 19.010.609.124 |
Mercado externo | 5.824.960.824 | 5.333.396.370 | 6.751.901.725 |
Benefícios | |||
Salários e benefícios de colaboradores | 2.607.990.484 | 1.920.153.380 | 1.985.677.303 |
Pagamentos ao governo | |||
Impostos diretos | - | 2.969.843.200 | - |
Impostos indiretos | 3.474.783.987 | 2.539.074.300 | 2.947.430.000 |
Investimentos sociais | 6.189.122 | 5.708.144 | 7.123.943 |
Volkswagen do Brasil: portfólio
Saveiro
Polo
Virtus
Nivus
Gol
Voyage
UP! (produção encerrada em abril)
T-Cross
FOX (produção encerrada em outubro)
AMAROK (General Pacheco – Argentina)
TAOS (General Pacheco – Argentina)
TIGUAN ALLSPACE (Puebla – México)
Importação suspensa
NOVO JETTA (Puebla – México)
Marcos históricos
Do Fusca ao Taos: a progressão do compacto ao utilitário esportivo
Retrato do mercado automobilístico nacional
O balanço da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA) apontou uma leve recuperação da indústria automobilística em 2021, mas “ainda aquém do potencial de demanda interna e externa por autoveículos”. Estima-se que 300 mil veículos deixaram de ser produzidos no Brasil em função da crise global de semicondutores, que resultou em diversas paralisações de fábricas ao longo do ano por falta de componentes eletrônicos.
A indústria brasileira fechou o ano com mais de 2 milhões de veículos leves produzidos, alta de 8,7% sobre 2020. Como ocorre tradicionalmente, dezembro registrou o maior volume de vendas, com 165,1 mil unidades licenciadas. Chile, Colômbia, Peru e Uruguai ajudaram a impulsionar as exportações, com 349,4 mil veículos leves embarcados. Pela primeira vez, a Argentina representou menos da metade das exportações nacionais (34% do total). Em valores absolutos, as exportações tiveram alta ainda maior, de 37,8%, por conta do envio de veículos com maior valor agregado, como as SUVs.
Veja a evolução de veículos leves no Brasil em 2021:
Produção
Dados da ANFAVEA apontam leve recuperação da indústria automotiva brasileira.
Estima-se que 300 mil veículos de todas as marcas deixaram de ser produzidos no Brasil em função da crise global de semicondutores.
O setor contabilizou uma pequena evolução nas vendas e crescimento destacável nas exportações de veículos leves no Brasil.
Região SAM
Participação da VW na região SAM
Participação da VW no Brasil
Participação da VW na Argentina
Participação da VW mercados LAM
A Volkswagen comemorou bons resultados na Região SAM (América do Sul, América Central e Caribe) em 2021. A Marca fechou o ano com 11,8% de participação na região e registrou seu maior desempenho histórico nos mercados de LAM, com 4,7% de market share (+0,3pp vs. 2020), impulsionada pelos resultados especialmente no Chile, Colômbia e Uruguai. Na Argentina, o market share foi de 15,6%, um pouco abaixo comparado ao ano passado, afetado pelas restrições de importações e a alta inflação. Alguns lançamentos que ocorreram ao longo do ano de 2021 como Nivus, Taos, Teramont, linha GTS e nova motorização TSI em diferentes países da região ajudaram a VW a alcançar esses resultados.
Volkswagen do Brasil e Região SAM
(GRI 102-3, 102-4)
Fábricas
Centro de distribuição de Peças
colaboradores
no Brasil
na Argentina
pontos de venda
no Brasil
na Argentina
em 18 países da região LAM